Como o próprio nome sugere, as glândulas suprarrenais ou adrenais são órgãos localizados acima dos rins. Eles apresentam uma porção interna chamada medula, e outra externa denominada de córtex. A medula é responsável pela produção de substâncias importantes como noradrenalina e a adrenalina, enquanto o córtex produz cortisol, aldosterona e dehidroepiandrosterona (DHEA).
Os tumores suprarrenais são: adenoma, carcinoma e feocromocitoma. Os adenomas são tumores benignos de diâmetro, em geral, de até 4 cm. Esses tumores podem produzir hormônios, causando uma série de sintomas dependendo de qual deles for produzido. Um deles é o desenvolvimento da Síndrome de Cushing, que pode ocasionar obesidade, pelos na face e acnes. O feocromocitoma pode determinar hipertensão arterial de difícil controle. Já o carcinoma adrenal é extremamente raro, e costuma invadir estruturas ao redor.
O feocromocitoma é produtor de noradrenalina e adrenalina, provocando hipertensão, taquicardia e sudorese. A taxa de tumores malignos nesse tipo de câncer é de cerca de 10%.
Após o diagnóstico feito por exame de imagens como tomografia, ressonância ou ultrassom, existe um acompanhamento médico dos adenomas pequenos e não funcionantes. Os adenomas maiores e funcionantes, como carcinoma e feocromocitoma, são tratados de forma cirúrgica, atualmente por meio de videolaparoscopia ou robótica.