O câncer de bexiga é mais comum em tabagistas e ex-fumantes. Cerca de 75% dos casos estão relacionados ao cigarro. Ele se apresenta em 2 formas: não músculo-invasivo (superficial) ou músculo-invasivo (profundo). Enquanto o primeiro tem alta recorrência (pode voltar), porém baixa progressão (não costuma disseminar), o segundo tem grande risco de metástases (disseminação) e maior mortalidade.
Quando a musculatura não é afetada, a técnica mais indicada é a ressecção por endoscopia das lesões tumorais, com eventual necessidade de aplicação de BCG dentro da bexiga para reduzir a chance da doença retornar.
Quando existe a invasão na musculatura, é mais indicada a remoção de todo o órgão, eu um procedimento chamado de cirurgia cistectomia radical. Após a retirada do órgão, é construída a neobexiga com alça intestinal para suprir a ausência da bexiga original (quando possível) ou a colocação de um pedaço de intestino conectado aos ureteres (canal que drena a urina dos rins) para a pele (estomia). Este último tipo de derivação é o mais usado. Atualmente, a cistectomia pode ser realizada por meio da cirurgia robótica.
Evitar o fumo é a principal recomendação para prevenir o câncer de bexiga.