Os testículos são duas glândulas sexuais que fazem parte do sistema reprodutor masculino, que é composto por próstata, epidídimo, ductos deferentes, vesículas seminais e pênis. A sua funcionalidade no corpo humano é produzir espermatozoides e hormônio masculino.
Mesmo sendo um dos três tumores mais encontrados em adultos jovens, isto é, homens com a idade na faixa dos 15 aos 45 anos, o câncer de testículo ainda é raro, com uma incidência de 2,7 casos em cada 100 mil habitantes.
Os tumores originados a partir de células que são encarregadas da formação de espermatozoides representam a maioria dos casos de câncer de testículo, e são denominados tumores de células germinativas.
A remoção do testículo através da incisão da região inguinal é realizada quando o câncer é diagnosticado.
Se não houver a certeza de que o paciente possui o câncer de testículo, o médico responsável poderá realizar uma biópsia no testículo, durante o procedimento. Contudo, essa prática é considerada exceção. Dependendo do tipo de tumor encontrado (existem dois grupos: seminomatosos e não seminomatosos), quimioterapia pode ser indicada. É importante o seguimento com coleta dos marcadores tumorais (exame de sangue) e tomografia de abdome.
É importante ressaltar que, quando descoberto no início, o câncer de testículo possui uma taxa de até 90% de chances de cura.