O funcionamento da bexiga é controlado pelo sistema nervoso central. Por isso, há uma grande relação dos nervos que saem da medula e vão até a bexiga com o funcionamento desse órgão.
O neuromodulador sacral é semelhante a um marcapasso. Esse aparelho é colocado em um nervo que vai em direção à bexiga com o objetivo de modular o órgão, de modo que este fique menos sensível, mais relaxado e bloqueie contrações involuntárias, cessando a incontinência urinária e a urgência em urinar.
A neuromodulação também pode ser utilizada para tratar a retenção urinária, mas deve ser empregada somente em casos extremamente selecionados, nos quais o médico avaliou a circunstância e identificou que, naquela situação específica, o neuromodulador era necessário.
O aparelho pode ser implantado em duas etapas. Na primeira, é colocado um eletrodo que estimula o nervo desejado do lado de fora. Este equipamento é externo e temporário. Se o paciente tiver uma boa resposta e apresentar melhora nos sintomas, ele volta ao centro cirúrgico e, através de uma pequena incisão na região lombar, é colocado o neuromodulador sacral, com uma bateria que dura de 5 a 7 anos.