Os pacientes que passam pela cirurgia da próstata podem apresentar uma breve fase de incontinência urinária. Entretanto, o controle deve ser adquirido em um período de três a seis meses, com parcela mínima de pacientes que demandam maior tempo de recuperação.
Caso o paciente persista com a incontinência após um ano, seja ela total ou parcial, existem alguns tratamentos que podem ser abordados. Em cerca de 90% dos casos, a dificuldade do controle pode estar ligada ao esfíncter uretral (músculo que “segura” a urina) e, em uma frequência menor, à própria bexiga.
Durante o primeiro ano, a reabilitação do assoalho pélvico (fisioterapia) pode ser tentada para recuperar a continência urinária ou auxiliar o processo de retorno do controle urinário.
Além do esfíncter artificial, outro método muito utilizado é o “sling masculino”, feito de silicone ou prolene (material que se integra ao organismo). O “sling” comprime o canal urinário (uretra) e auxilia o funcionamento do mecanismo esfincteriano natural do paciente. A indicação do esfíncter artificial ou do “sling masculino” depende de alguns critérios como gravidade da incontinência, radioterapia prévia, condições do canal urinário (uretra).